Resposta curta: gostaríamos, mas isso não acontecerá esse ano.

Resposta longa: vamos voltar alguns anos no tempo para responder essa pergunta de verdade. No passado, quando pensamos o que faria uma skin ser “Ultimate”, consideramos a experiência completa da skin, incluindo a profundidade da experiência e o fator novidade. Toda skin Ultimate cria uma nova fantasia expansiva para um Campeão e eleva o nível de novidade para skins de alguma forma, como a música dentro do jogo da DJ Sona e a árvore de evolução expansiva da Lux Elementalista.

Com Miss Fortune Vingadora Exocósmica, sentimos que entregamos a experiência imersiva esperada das skins Ultimate, mas não necessariamente criamos algo nunca visto antes, já que até pudemos tirar vantagem da tecnologia que já havíamos construído. Que também foi o motivo de termos colocado essa skin abaixo do preço normal de uma skin Ultimate.

O que aprendemos com Miss Fortune Vingadora Exocósmica foi que o fator novidade é muito importante para vocês na hora de considerar uma skin como “Ultimate”. Quem joga geralmente espera que skins Ultimate quebrem os limites do jogo de alguma maneira, formato ou forma, e isso é algo que passamos a considerar para potenciais novas skins Ultimate.

Nós até exploramos algumas possibilidades em 2019, mas não conseguimos chegar em nada que realmente nos empolgasse e valesse o comprometimento, então não planejamos lançar uma esse ano. Queremos ter certeza de que a próxima skin Ultimate com que nos comprometermos realmente ultrapassará as expectativas mas, para isso, precisamos de mais do que apenas uma ideia inovadora, precisamos de tempo extra de desenvolvimento para chegar a esse ponto. É importante para nós que a próxima skin Ultimate que fizermos para um Campeão seja mais digna da espera do que o tempo utilizado para criar skins Lendárias para múltiplos Campeões.

Dito tudo isso… sim, ainda estamos na busca da próxima skin Ultimate do League. Existem algumas ideias que estamos explorando para 2020, mas ainda não temos comprometimento com nenhuma até o momento. Como sempre, sugestões e ideias de todos os jogadores e jogadoras sobre o futuro das skins Ultimate são muito bem-vindas.

Quando um Campeão sofre um enfraquecimento, normalmente é porque ele passou das nossas condições predefinidas que medem se um Campeão está forte demais ou fraco demais. Essas condições são divididas em quatro grupos de pessoas que jogam League of Legends (nível médio, habilidoso, elite e profissional), com cada grupo tendo necessidades bem discrepantes. Alguns Campeões, como a Akali, exibem diferenciais extremos de efetividade entre o melhor dos melhores no League e todas as outras pessoas. Quando esse diferencial é enorme, podemos precisar realizar alterações maiores no Campeão para que ele seja, pelo menos, jogável de maneira viável para outros públicos. Infelizmente, isso pode levar muito tempo e resultar em muita frustração, tanto para quem joga com o Campeão, tendo seu personagem mudado constantemente, quanto para os oponentes que enfrentam alguém que permanece forte demais por um longo período de tempo (ou até quando um Campeão fica alternando entre forte demais ou fraco demais repetidamente).

No caso específico da Akali, houve Atualizações em que ela simultaneamente teve uma presença no cenário profissional de +90% enquanto manteve aproximadamente 43% de taxa de vitória nas chaves da Fila Solo. Dessa forma, nosso Plano de Balanceamento apontou que a Akali deveria sofrer um enfraquecimento no cenário profissional, mas também apontou que ela já é muito fraca para a maioria dos outros cenários de jogo. Em situações como essa, nós não realizamos um simples enfraquecimento. Em vez disso, procuramos uma combinação de mudanças que incluem fortalecimentos impactantes na Fila Solo e enfraquecimentos impactantes no cenário profissional. Ao trabalhar nesse território, pode ser bem desafiador enfraquecer um Campeão para o público mais forte e AO MESMO TEMPO fortalecer esse Campeão para seu público mais fraco, enquanto TAMBÉM tentamos preservar os componentes divertidos do kit que podem impactar na diferença de performance.

Situações como essa têm sido significantemente desafiadoras para nós ao longo dos últimos anos, envolvendo Campeões como Galio, Aatrox e Irelia em casos semelhantes. Gerenciar as diferenças de desempenho dos Campeões, resolvendo os problemas rapidamente e antecipando-os de uma maneira melhor, é algo em que estamos sempre tentando melhorar. Grandes diferenças no desempenho de um Campeão podem causar muita frustração, sem falar da quantidade de tempo necessária para resolvê-las ser subtraída de outras coisas que poderíamos estar trabalhando no jogo.

Constantemente temos que definir prioridades sobre como nosso tempo de desenvolvimento deve ser gasto e, nessa decisão, muitas coisas são levadas em conta. Nosso primeiro passo ao decidir se precisamos priorizar um bug começa com uma análise da severidade do problema comparada com a frequência do problema. Em outras palavras, quando o problema ocorre, quão impactante ele é? E com que frequência ele ocorre? 

Se um bug for de alta severidade e alta frequência, geralmente temos uma alta prioridade para ele. Nós pausamos outros trabalhos para imediatamente investigar o problema, como aconteceu quando as habilidades do Mordekaiser pararam de funcionar durante sua ultimate na Atualização 9.14. Por outro lado, bugs de severidade baixa e baixa frequência geralmente são corrigidos quando temos a oportunidade e um tempinho extra; um exemplo disso foi o bug da Qiyana Chefona, em que os efeitos visuais da sua arma durante a animação de Retorno poderiam se desalinhar caso fosse dado um comando de movimento na direção oposta imediatamente antes de conjurar o Retorno. Também tendemos a ter uma infinidade de problemas que variam em severidade e frequência que estão no meio dessa nossa lista de prioridades. Esses bugs podem ser muito impactantes, mas acontecem raramente, ou podem ser pequenos aborrecimentos que acontecem o tempo todo.

Além da severidade e frequência de um bug, existem outras variáveis a serem consideradas, como: quão difícil é corrigir isso? Qual a possibilidade de isso quebrar outras partes do jogo se o corrigirmos? Precisamos de alguém específico para corrigir isso? Alguém que saiba mais sobre essa área do jogo? E no fim das contas, as decisões envolvendo prioridades de bugs se resumem a: o tempo de um desenvolvedor seria melhor aproveitado trabalhando em outra coisa no momento? Seja isso conteúdo novo, outros bugs ou outra coisa completamente diferente? Isso tudo é um constante malabarismo em que tentamos introduzir novos conteúdos e ao mesmo tempo desenvolver um jogo que vá existir por muitos e muitos anos.

Conferimos com Bandópolis e eles não estão certos se devem se sentir honrados ou ofendidos por essa pergunta.

Quando criamos Pequenas Lendas, temos certos pilares de design que queremos seguir. Queremos que sejam diversificadas e tenham seu próprio nicho dentro do elenco de Pequenas Lendas. Queremos também que elas tenham um tema coeso. Por exemplo, se ela faz “referência ao League” como o Runirim, precisamos garantir que seu tema seja comunicado através de todo o personagem. Também queremos que elas sejam expressivas e identificáveis, como nosso Ranzinzim rabugento. E por último, mas extremamente importante, queremos que elas sejam motivadoras.

Criar Pequenas Lendas de personagens como Lulu e Yuumi, ou até mesmo de Campeões não yordles, poderia até alcançar esses objetivos, porém, ainda não temos informações o suficiente sobre quais tipos de Pequenas Lendas vocês desejam e quais tipos de emoções ou sentimentos vocês associam ou canalizam através delas. Existe um amplo catálogo de coisas do universo do League no qual podemos nos inspirar e queremos explorar uma grande variedade de Pequenas Lendas, fazendo referência ao League e a coisas totalmente novas também. Então continuem nos enviando feedback, estamos sempre prestando atenção no que vocês pedem e procurando oportunidades para criar coisas novas e incríveis.